BPC – INSS (Foto: Reprodução)
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) foi criado para ajudar quem tem mais de 65 anos ou é deficiente sem condição de prover sua subsistência. Mas hoje, ele é alvo de decisões judiciais conflitantes que podem comprometer nossa saúde fiscal. O custo disparou: em 2023, foram R$ 85,6 bilhões — o dobro do orçamento do Ministério da Educação.
Especialistas afirmam que mais de 40% das concessões vêm da Justiça, sem critério claro. Isso expõe o país a um risco de descontrole dos gastos públicos. O que fazer? A resposta pode estar na criação de uma súmula vinculante no STF. Quer entender por quê?
Hoje, o sistema do BPC enfrenta dois problemas graves:
Isso resulta em uma “explosão silenciosa das despesas públicas” — como diz o texto do Poder360. Estados e municípios, responsáveis pela assistência social, sofrem com a falta de recursos e planejamento. A União também perde capacidade de focar os benefícios em quem realmente precisa.
Imagine que duas pessoas com perfil e rendimento similares entrem com pedido de BPC, mas em comarcas diferentes:
Ambos recebem ou têm o pedido negado — de forma totalmente arbitrária. Isso gera insegurança jurídica, distorce políticas públicas e desfavorece quem não pode recorrer à Justiça. A consequência? O gasto público cresce de forma desordenada e sem controle.
O artigo 103-A da Constituição permite ao STF editar súmulas vinculantes para temas com impacto fiscal e judicialização intensa. No caso do BPC, a proposta é simples:
Isso iria assegurar:
No recurso extraordinário 565089, o STF firmou tese importante: o Judiciário não pode impor gastos sem avaliar limites orçamentários, a reserva do possível e escolha democrática.
Agora, esse entendimento precisa virar regra. A súmula vinculante serve justamente para impedir decisões conflitantes sobre o mesmo tema, e, no caso do BPC, isso beneficiaria todos: quem recebe e quem paga.
Com critérios uniformes:
O resultado é uma assistência mais eficiente, menos judicialização e maior foco nas pessoas que realmente precisam.
A unificação das decisões por meio de uma súmula vinculante não é só uma vitória para governos e finanças públicas. É um ato de justiça social, pois garante que só quem realmente precisa receba, sem distorções ou privilégios.
Estamos diante de uma oportunidade: consolidar um entendimento sólido, alinhado com a Constituição, e evitar que uma política pública sensível se torne insustentável.
Se você se preocupa com o equilíbrio fiscal, políticas sociais justas e direitos dos mais vulneráveis, acompanhe nosso blog. Temos mais análises sobre previdência, assistência e decisões judiciais que afetam o seu bolso!
É o Benefício de Prestação Continuada, que garante um salário mínimo mensal a pessoas com deficiência ou idosos em situação de vulnerabilidade, sem contribuir ao INSS.
Porque muitos pedidos são concedidos via Justiça com base em presunções, sem critérios técnicos, o que elevou o gasto para R$ 85,6 bi em 2023.
É um posicionamento do STF que obriga os demais órgãos do Judiciário e da Administração Pública a seguir um entendimento uniforme sobre tema constitucional.
Interessa à União, estados, municípios e segurados, pois garante justiça fiscal, clareza jurídica e foco nos mais vulneráveis.
Divulgando informações, pressionando parlamentares e apoiando entidades que cobrem o STF e o Congresso por mudanças.
Depende do julgamento no STF. A articulação do tema em ações ou no recurso extraordinário precisa acelerar para virar súmula.
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