Idosos - Créditos - (depositphotos.com / AndrewLozovyi)
Você sabia que é possível aumentar o valor da sua aposentadoria em 25% todo mês, inclusive no 13º salário? Essa é uma possibilidade real para aposentados que dependem da ajuda de outra pessoa para realizar atividades básicas do dia a dia. E o melhor: mesmo quem já recebe o teto do INSS pode ter direito. Neste guia, você vai entender quem pode receber esse adicional, quais condições dão acesso, como fazer o pedido e o que fazer se o INSS negar.
O INSS garante um aumento de 25% no valor da aposentadoria por invalidez para quem comprova que precisa de ajuda permanente de outra pessoa, seja para comer, tomar banho, se locomover ou fazer qualquer outra atividade cotidiana.
Esse adicional é conhecido como “acréscimo de grande invalidez” ou “auxílio-cuidador” e está previsto no artigo 45 da Lei 8.213/91. Ele é pago junto com o benefício mensal e com o 13º salário, mesmo que o valor ultrapasse o teto da Previdência Social.
Apenas quem está aposentado por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez) pode solicitar esse adicional diretamente pelo INSS.
Mas há exceções: embora o INSS só conceda esse acréscimo para aposentadoria por invalidez, decisões judiciais recentes têm ampliado o direito para aposentados por idade ou por tempo de contribuição, desde que comprovem a necessidade de cuidados contínuos. Ou seja: se você precisa de ajuda para viver com dignidade, vale a pena buscar orientação jurídica para garantir esse direito.
O INSS não define uma lista exata, mas há exemplos comuns em que o acréscimo de 25% costuma ser concedido:
Esses casos costumam demonstrar, na perícia médica, a dependência permanente de cuidador, o que justifica o adicional.
O processo é mais simples do que parece. Veja o passo a passo:
Se aprovado, o aumento passa a ser pago junto com o benefício mensal, e é retroativo à data do pedido.
Sim! Esse é um dos poucos casos em que o beneficiário pode receber acima do teto previdenciário. Se você já ganha o valor máximo pago pelo INSS, o acréscimo de 25% é somado por fora, garantindo um valor maior que o teto.
Sim, o valor extra de 25% também é aplicado ao 13º salário, aumentando significativamente o total recebido no fim do ano. É uma ajuda essencial para quem precisa custear medicamentos, cuidadores ou adaptações no lar.
Se o seu pedido for indeferido, não desanime. É possível:
Dica importante: buscar um advogado previdenciário especializado pode fazer toda a diferença no sucesso da ação.
O prazo oficial é de até 45 dias, mas dependendo da demanda na sua região, esse tempo pode se estender. Fique de olho no app Meu INSS e, se demorar demais, você pode acionar a ouvidoria ou até mesmo entrar com mandado de segurança, exigindo a resposta.
Pelo INSS, a resposta é não. A lei restringe esse aumento aos aposentados por invalidez. No entanto, a Justiça brasileira tem autorizado o pagamento desse acréscimo para quem, mesmo aposentado por idade ou tempo, comprove a necessidade de cuidados permanentes.
Essa é uma tendência que ganha força e já tem sido confirmada por decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e da TNU (Turma Nacional de Uniformização). O argumento é o princípio da isonomia e da dignidade da pessoa humana: se dois aposentados têm a mesma condição de saúde, ambos devem ter direito ao mesmo acréscimo.
Se você ou alguém próximo está aposentado por invalidez e depende da ajuda de terceiros para atividades diárias, não deixe esse direito passar. O acréscimo de 25% na aposentadoria pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e no bem-estar financeiro.
Acesse agora mesmo o Meu INSS, reúna seus documentos e solicite o adicional. Se o pedido for negado, busque orientação jurídica. Seu direito à dignidade e ao cuidado precisa ser respeitado!
Apenas aposentados por invalidez permanente com necessidade comprovada de cuidados constantes.
Sim. Mesmo que a pessoa receba o teto, o valor é acrescido por fora, totalizando mais do que o limite previdenciário.
No INSS, não. Mas pela Justiça, sim — desde que comprove dependência de cuidador e incapacidade permanente.
Por meio de perícia médica e documentos como laudos, atestados e relatórios que indiquem incapacidade de realizar tarefas sozinho.
Sim. O valor extra de 25% também é aplicado ao 13º salário.
Sim. É possível recorrer dentro do INSS ou buscar a via judicial, com apoio de um advogado previdenciário.
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