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CID G40 dá direito à aposentadoria? Veja quem tem epilepsia pode parar de trabalhar com apoio do INSS

Se você ou algum familiar recebeu o diagnóstico de epilepsia (CID G40) e vive se perguntando se isso pode gerar direito à aposentadoria, então este artigo foi feito para você.

A epilepsia é uma condição neurológica que afeta milhares de brasileiros e, dependendo da gravidade e da frequência das crises, pode comprometer seriamente a capacidade de trabalho. Mas afinal, quem tem CID G40 pode se aposentar? A resposta depende de alguns fatores que vamos te explicar de forma simples e direta.

O que é o CID G40 e como ele afeta a vida de quem tem epilepsia?

O CID G40 é o código usado na Classificação Internacional de Doenças para identificar casos de epilepsia. Essa doença é caracterizada por crises convulsivas recorrentes, que podem variar em intensidade e impacto. Existem diversos tipos de epilepsia, e cada caso é único.

Algumas pessoas conseguem controlar bem as crises com medicamentos, enquanto outras convivem com episódios frequentes, que interferem diretamente na capacidade de trabalhar com segurança e estabilidade.

CID G40 dá direito à aposentadoria?

Sim, mas não de forma automática. O simples fato de ter o diagnóstico de epilepsia (CID G40) não garante o benefício. O que importa para o INSS é se a doença impede você de trabalhar de forma permanente ou se ainda há capacidade de exercer alguma atividade laboral.

Por isso, a concessão de aposentadoria depende de:

  • Gravidade da doença e frequência das crises;
  • Tipo de tratamento e resultados;
  • Idade, profissão e histórico de contribuições;
  • Resultado da perícia médica do INSS.

Quais tipos de aposentadoria podem ser concedidos para quem tem epilepsia?

Existem três caminhos principais para a aposentadoria no caso do CID G40, dependendo da situação da pessoa:

Aposentadoria por invalidez (atual aposentadoria por incapacidade permanente)

Essa aposentadoria é concedida quando o INSS ou a Justiça reconhece que a pessoa não tem mais condições de trabalhar de forma definitiva, em nenhuma atividade.

VEJA  A diferença entre aposentadoria por tempo e por idade

Para conseguir, é preciso:

  • Ter contribuído por pelo menos 12 meses ao INSS (salvo em casos de doenças graves);
  • Comprovar, por meio de perícia, que está total e permanentemente incapaz para o trabalho;
  • Apresentar laudos, exames e relatórios médicos que reforcem a condição.

Aposentadoria da pessoa com deficiência (PcD)

Se a epilepsia gerou limitações permanentes, mas a pessoa ainda consegue trabalhar com adaptações, pode ser considerada uma PcD (pessoa com deficiência) e se aposentar por esse regime especial.

As regras são diferentes:

  • Homens PcD leve: 33 anos de contribuição;
  • Mulheres PcD leve: 28 anos;
  • PcD moderada: 29 (homens) e 24 (mulheres);
  • PcD grave: 25 (homens) e 20 (mulheres).

Também existe a possibilidade de aposentadoria por idade, com redução de 5 anos na exigência.

Benefício assistencial (LOAS/BPC)

Quando a pessoa nunca contribuiu com o INSS ou não tem tempo suficiente, pode tentar o LOAS, desde que:

  • Comprove que é incapaz de trabalhar;
  • Viva em condição de baixa renda (renda familiar por pessoa inferior a 1/4 do salário mínimo);
  • Seja aprovado na perícia do INSS.

Esse benefício não exige contribuições e não gera pensão por morte, pois é assistencial.

Como é feita a perícia do INSS para quem tem epilepsia?

Na hora da perícia, o médico do INSS vai avaliar:

  • Frequência das crises;
  • Riscos causados pela doença (quedas, perda de consciência etc.);
  • Capacidade de se manter em atividades laborais;
  • Existência de sequelas cognitivas ou motoras.

É fundamental apresentar:

  • Laudos atualizados;
  • Exames como EEG, tomografias, ressonâncias;
  • Relatórios do neurologista;
  • Receitas de medicamentos usados.

Dá para conseguir aposentadoria com epilepsia na Justiça?

Sim, é bastante comum. Muitos pedidos negados administrativamente são concedidos pela Justiça. O juiz pode determinar nova perícia com médico especializado ou avaliar melhor os impactos da doença na vida do segurado.

VEJA  Doenças que dão direito a aposentadoria de até R$ 8.157,41 por mês: veja a lista completa!

Se você já teve o pedido negado, procure um advogado previdenciário para revisar a documentação e entrar com a ação judicial.

Quais documentos ajudam a conseguir a aposentadoria com CID G40?

Quanto mais provas você tiver, maiores as chances de aprovação. Separe:

  • Atestados e relatórios médicos;
  • Laudos com CID G40 registrado;
  • Histórico de crises e internações;
  • Relatórios de psicólogos, neurologistas, psiquiatras;
  • Declarações de empregadores sobre afastamentos frequentes;
  • Testemunhos de colegas ou familiares.

CID G40: não desista de buscar seus direitos!

A epilepsia é uma doença séria e, quando limita a vida profissional, deve ser reconhecida como tal pelo INSS. Se você está nessa situação, busque informação, documentação médica e, se preciso, apoio jurídico.

A aposentadoria existe para proteger quem perdeu a capacidade de trabalho. E você pode, sim, ter esse direito garantido.

Perguntas frequentes (FAQ)

Quem tem epilepsia pode se aposentar?

Sim, desde que fique comprovado que a doença impede o trabalho de forma permanente ou limita de forma significativa.

Preciso ter contribuições para me aposentar com epilepsia?

Depende. Para aposentadoria por invalidez ou PcD, sim. Mas para o LOAS, não é necessário ter contribuído.

Como é a perícia do INSS para quem tem CID G40?

A perícia avalia a gravidade da doença, frequência das crises e capacidade laboral. Documentos atualizados são essenciais.

Quem tem epilepsia pode trabalhar com carteira assinada?

Pode, desde que as crises estejam controladas. Mas se houver riscos frequentes, pode haver direito a afastamento ou aposentadoria.

O que fazer se o INSS negar o benefício?

Procurar um advogado previdenciário e ingressar com recurso administrativo ou ação judicial.

Posso receber LOAS mesmo sem nunca ter contribuído?

Sim, se for considerado incapaz e viver em condição de vulnerabilidade.

Não deixe de conferir outros artigos no blog para entender melhor seus direitos no INSS e como se proteger legalmente!

Confira também:

IMPORTANTE: Como RECEBER o VALOR EXTRA do INSS que MUITOS NÃO SABEM! DESCUBRA JÁ!

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