Estrangeiros vivendo no Brasil estão enfrentando um grande desafio. Eles precisam do BPC/Loas, um benefício que ajuda idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, mas não conseguem devido à falta de biometria. O único documento que possuem é o Registro Nacional Migratório (RNM), que não está conectado ao sistema do INSS.
Vamos entender melhor como isso afeta suas vidas e o que está sendo feito para resolver essa situação.
Muitos estrangeiros que moram no Brasil enfrentam dificuldades para conseguir o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) devido à falta de acesso à biometria, um requisito imposto desde setembro de 2024. Vamos entender melhor essa situação.
O BPC/Loas é um benefício destinado a pessoas com deficiência e idosos acima de 65 anos com renda familiar muito baixa. Para ter direito, a renda por pessoa deve ser de até 25% do salário mínimo, atualmente cerca de R$ 379,50. O valor mensal pago pelo INSS é de R$ 1.518, sem incluir 13º salário. Não é necessário ter contribuído para o INSS para receber esse benefício, desde que comprove a impossibilidade de trabalho. Para mais detalhes sobre quem pode receber, confira as informações sobre o BPC/Loas.
Desde a nova regra, muitos estrangeiros com apenas o Registro Nacional Migratório (RNM) estão sendo excluídos. Esse documento não está conectado aos sistemas de verificação biométrica do INSS, o que impede que tenham acesso ao BPC/Loas, mesmo tendo direito. A situação se agrava com a recente exigência de biometria para benefícios sociais.
O Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) alertou o INSS sobre essa situação, pedindo a revisão da exigência de biometria, especialmente para quem possui apenas o RNM. O IBDP sugere que o INSS seja mais flexível e encontre uma solução para que esses estrangeiros possam acessar o benefício. A proposta de flexibilização é crucial para garantir que todos tenham acesso, independentemente da nacionalidade.
Para brasileiros que solicitam o BPC/Loas, o INSS analisa a renda e a composição familiar, verificando se o requerente atende aos critérios. No caso dos estrangeiros, essa análise se complica pela falta de um documento que atenda à exigência de biometria. É importante que todos os beneficiários estejam cientes das regras e atualizações, como a necessidade de atualização cadastral.
Se você é estrangeiro vivendo no Brasil, pode se perguntar como isso afeta você. Precisar de apoio financeiro e não conseguir acessá-lo devido a um detalhe administrativo é frustrante, especialmente em momentos de dificuldades financeiras. Essa situação ressalta a necessidade de um sistema mais inclusivo e acessível, onde todos possam ter seus direitos respeitados.
É fundamental que as autoridades reconheçam essa falha e tomem medidas para corrigi-la. A proposta do IBDP para flexibilizar a exigência de biometria é um passo importante, garantindo que todos, independentemente da nacionalidade, tenham acesso ao BPC/Loas, se atenderem aos critérios de renda. Além disso, é essencial que os beneficiários estejam atentos às regras e possíveis armadilhas que podem levar à perda do benefício.
A luta por direitos é uma realidade para muitos estrangeiros no Brasil. O acesso ao BPC/Loas deve ser discutido e resolvido, garantindo que todos que necessitam de apoio possam recebê-lo. Se você ou alguém que conhece está passando por essa situação, busque informações e apoio para entender melhor seus direitos e o que pode ser feito.
Sim, estrangeiros podem receber, desde que atendam aos requisitos de renda e idade.
A dificuldade vem da falta de biometria adequada. O Registro Nacional Migratório não está integrado aos sistemas do INSS.
É preciso ter renda familiar por pessoa de até 25% do salário mínimo e, em alguns casos, ter mais de 65 anos ou ser pessoa com deficiência.
O IBDP alertou o INSS sobre os problemas, pedindo para flexibilizar as regras para estrangeiros.
O valor mensal é de R$ 1.518, sem 13º salário.
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