pessoa segurando a mão de outra, logo da previdência social e "pensão por morte" escrito - Imagem: Envato
A perda de um ente querido é sempre um momento difícil, mas além da dor emocional, muitas famílias também enfrentam desafios financeiros. Para ajudar nesse momento, existe a pensão por morte do INSS, um benefício pago aos dependentes do segurado falecido.
Mas muita gente ainda tem dúvidas sobre quem realmente tem direito a essa pensão, como solicitar e quais são as regras. Pensando nisso, preparamos este conteúdo completo e atualizado para que você entenda tudo sobre o tema.
Continue lendo e tire todas as suas dúvidas sobre a pensão por morte!
A pensão por morte é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos dependentes do segurado que falece, seja ele aposentado ou não.
O objetivo desse benefício é garantir uma renda para os familiares que dependiam financeiramente do segurado falecido.
Vale destacar que o segurado, para gerar esse direito aos dependentes, precisava estar:
A lei previdenciária brasileira define uma ordem de prioridade para quem pode receber a pensão. Vamos te explicar de forma bem clara!
O(a) viúvo(a) ou companheiro(a) tem direito automático ao benefício, desde que:
Além disso, para garantir o benefício por mais tempo, é preciso ter pelo menos dois anos de contribuição ao INSS, ou que o segurado tenha falecido em decorrência de acidente.
Os filhos também podem ter direito à pensão, desde que:
No caso de filhos inválidos ou com deficiência, é necessário comprovar a condição por meio de laudo médico, e o benefício pode ser vitalício.
Os pais do segurado só terão direito à pensão se não houver cônjuge, companheiro ou filhos que se enquadrem nas regras anteriores.
Além disso, os pais devem comprovar dependência econômica do segurado falecido.
Por fim, os irmãos não emancipados, menores de 21 anos, ou que sejam inválidos ou com deficiência, também podem ter direito à pensão, mas apenas se não houver nenhum outro dependente preferencial.
Assim como no caso dos pais, também é necessário comprovar a dependência econômica.
Para alguns dependentes, como cônjuges e filhos menores, a dependência econômica é presumida — ou seja, não precisa ser comprovada.
Já para outros, como pais e irmãos, a dependência deve ser comprovada através de documentos como:
O cálculo da pensão por morte mudou com a Reforma da Previdência, de 2019.
Atualmente, o valor corresponde a:
Ou seja, se o segurado deixar um cônjuge e dois filhos, a pensão será de:
Esse cálculo é válido até o limite de 100%, independentemente do número de dependentes.
O tempo de duração da pensão por morte depende de vários fatores:
Quanto mais jovem o dependente, menor será o tempo de duração. Veja as regras:
Se o dependente for inválido ou tiver deficiência, a pensão pode ser vitalícia, desde que a condição seja comprovada por perícia médica.
Sim! Quando o segurado falecido deixa cônjuge e filhos, a pensão será dividida em partes iguais entre eles.
Por exemplo, se o falecido deixar um cônjuge e dois filhos, o valor da pensão será dividido em três partes iguais.
Quando os filhos completarem 21 anos ou perderem a condição que garante o benefício, a parte deles será extinta, e a pensão será recalculada entre os dependentes restantes.
O pedido da pensão por morte deve ser feito de forma online, pelo:
Para solicitar, é preciso apresentar:
Após a solicitação, o INSS tem prazo de até 45 dias para analisar o pedido e conceder ou negar o benefício.
Sim, mas com restrições! O segurado pode acumular a pensão por morte com outros benefícios, como a aposentadoria, mas desde a Reforma da Previdência existem novas regras de cálculo:
Essa medida foi criada para evitar abusos e reduzir o impacto nos cofres públicos, mas é importante que o dependente fique atento a essa nova forma de cálculo.
A boa notícia é que a pensão por morte não prescreve! Ou seja, o direito ao benefício não se perde com o tempo.
Porém, os valores retroativos são limitados a cinco anos anteriores ao pedido, conforme as regras da prescrição quinquenal.
Por isso, é importante não demorar para solicitar, a fim de evitar a perda de valores.
A pensão por morte é um direito fundamental que visa proteger a família do segurado em um momento de extrema fragilidade.
Saber quem tem direito, como solicitar e entender as regras é essencial para garantir que esse direito seja efetivamente exercido.
Se você passa por essa situação ou conhece alguém que precisa dessa informação, não deixe de compartilhar!
E mais: continue navegando pelo nosso site para se manter informado sobre todos os direitos previdenciários que você possui!
Cônjuges, companheiros, filhos menores de 21 anos ou com deficiência, pais e irmãos, desde que comprovada a dependência econômica.
Corresponde a 50% do benefício do segurado, mais 10% por dependente, até o limite de 100%.
Depende da idade e da condição do dependente, podendo variar de 3 anos a ser vitalícia.
Não, se for cônjuge ou filho menor de 21 anos. Para outros dependentes, é preciso comprovar a dependência econômica.
Sim, mas o valor será reduzido conforme as novas regras da Reforma da Previdência.
Não! O direito não prescreve, mas os valores atrasados são limitados a 5 anos.
Você sabia que muitos professores perdem parte do valor da aposentadoria por causa da aplicação…
Você sabia que quem já recebe aposentadoria por invalidez e depende de ajuda de outra…
Você já ouviu falar daquela “falha” que alguns aposentados pagam por não terem seus salários…
Você sabia que muitos aposentados e pensionistas tiveram seus benefícios limitados por tetos menores, apesar…
Você sabia que muitos aposentados e pensionistas têm direito a revisões por causa do chamado…
Você sabia que muitas pessoas perdem anos na aposentadoria por não reconhecerem o tempo de…
This website uses cookies.