Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital
Imagine abrir o extrato da aposentadoria e descobrir descontos que você nunca autorizou. Foi o que aconteceu com milhares de aposentados em 2023 e 2024: assinaturas ‘fantasmas’ em associações ilegítimas, empréstimos consignados jamais contratados e cobranças via entidades que surgiram do nada. Esses descontos só vieram à tona por meio de denúncias em massa – mas o que está por trás disso tudo? E o mais importante: como você pode se proteger pra que isso não aconteça com você?
Desde 2016, entidades — muitas sem qualquer relação com os beneficiários — passaram a debitar mensalidades associativas direto na aposentadoria. Esse processo era facilitado por acordos técnicos com o INSS e processamento pela Dataprev, mesmo sem consentimento escrito.
Em 2024, a CGU e a Polícia Federal lançaram a Operação “Sem Desconto”, revelando um esquema de fraude de mais de R$ 6 bilhões, com cerca de 4 milhões de aposentados prejudicados.
O golpe envolve entidades que criam acordos técnicos (ACT) com o INSS e processam descontos sem autorização. Muitas utilizam assinaturas falsificadas, “laranjas” e até robôs e call‑centers agressivos.
A Operação “Sem Desconto”, em abril de 2025, cumpriu 211 mandados de busca em 13 estados e deteve suspeitos – inclusive intermediários que movimentavam valores, joias e veículos luxuosos.
Desde março de 2025, foram adotadas medidas rígidas:
Os descontos no benefício do INSS são mais que equívocos: são crimes com transparência turva, que atingem diretamente quem mais precisa. Mas existem caminhos claros de reação:
Verifique seu extrato, bloqueie associações não reconhecidas, denuncie ao INSS, e busque reparação judicial. Com as novas regras, seu benefício está mais protegido, mas ainda requer vigilância ativa – hoje o maior aliado é a informação.
Quer evitar surpresas no seu benefício? Confira agora seu extrato no “Meu INSS” e, em caso de desconto não reconhecido, abra logo uma solicitação ou procure orientação jurídica. Proteja o que é seu!
Verifique o extrato de pagamento no aplicativo ou site “Meu INSS” na área “Extrato de Pagamento de Benefício”. Qualquer desconto não reconhecido merece atenção imediata.
Solicite a exclusão do desconto via “Meu INSS” ou ligue no 135. Se houver demora ou negativa, vá à Justiça Federal — regiões menores podem recorrer ao Juizado Especial.
Sim. Você pode receber em até dobro o valor indevidamente descontado, corrigido e com danos morais — isso vem sendo garantido em diversas ações judiciais.
Até 60 salários-mínimos (R$ 59.880 em 2025), você pode recorrer sem advogado. Acima disso, o processo deve ser via Justiça Federal com assistência jurídica.
As mudanças criaram mais barreiras: bloqueio biométrico, limite de 1% por benefício e suspensão de novos acordos. Mas quem já foi afetado ainda precisa atuar para reverter os descontos.
O INSS orienta que a devolução, uma vez reconhecida a irregularidade, deve ocorrer em até 10 dias úteis. Se houver demora, você pode acionar a Justiça.
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