O governo Trump aplicou tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto de 2025 – algumas categorias foram excluídas, enquanto outras ficaram na mira. Saiba o que está fora dos impostos e o que pode impactar a economia brasileira e o seu bolso.
Em 6 de agosto de 2025, os EUA aplicaram tarifas de até 50% sobre exportações brasileiras, como parte da nova política comercial pró-America First. Mas o impacto varia conforme o setor: alguns itens foram excluídos da tarifa, enquanto outros sofreram cobrança direta.
Produtos estratégicos como aviões civis, suco de laranja, celulose, petróleo e fertilizantes foram excluídos das tarifas. Essas exclusões ajudam a proteger setores de alto valor agregado ou essenciais à indústria.
Produtos como café, carnes, frutas e itens manufaturados foram atingidos pelas tarifas. Por exemplo, a alíquota de 50% inclui exportações de café, um dos principais produtos brasileiros para os EUA.
Setores como carne bovina e café enfrentam cancelamentos de pedidos e expectativa de redução de exportações. Empresas químicas alertam para danos em cadeias produtivas integradas aos EUA. Ao mesmo tempo, setores isentos seguem operando com tranquilidade.
Mesmo produtos não exportados podem ter mudanças de preço devido ao câmbio desvalorizado, aumento de custos logísticos e pressão inflacionária sobre insumos dolarizados, embora alguns itens possam até baratear se houver sobra de estoque.
Sim. O Brasil acionou a Organização Mundial do Comércio, aprovou a Lei da Reciprocidade Comercial e negocia compensações com os EUA. O país busca acordos para reduzir os impactos e garantir acesso justo ao mercado americano.
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Bens como aviões civis, celulose, suco de laranja, fertilizantes e petróleo estão fora da tarifa de 50%, garantindo proteção a setores estratégicos.
Produtos como café, carne bovina, frutas e itens manufaturados foram incluídos entre os que recebem a tarifa de 50%.
As novas tarifas entraram em vigor a partir de 6 de agosto de 2025, como parte de um pacote protecionista abrangente.
Setores como agronegócio e produtos manufaturados estão sofrendo com perda de competitividade e cancelamento de contratos nos EUA.
Sim. Mesmo itens não exportados podem encarecer por causa da inflação cambial e do aumento de importados, mas alguns itens podem baratear temporariamente em caso de estoque excedente.
O país já considerou medidas legais na OMC, aprovou lei de reciprocidade comercial e busca negociar compensações com os EUA para amenizar os efeitos.
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